quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Uma mudança necessária

Tivemos os mais variados problemas e o blog ficou praticamente um mês sem atualizações, contudo, tudo volta ao normal a partir de hoje e traremos novidades em breve.

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Já vale a pena apostar e trocar Sanchez por Tebow (Foto: Getty Images)
Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

A atuação de Mark Sanchez na primeira semana da NFL foi animadora. Com a sombra de Tim Tebow, o quarterback resolveu a trabalhar, mostrar suas qualidades e, acima de tudo, consistência. No entanto, estamos chegando a 6ª semana e a incógnita já recaiu sobre o Sanchez, colaborando para que muitos já considerem sua saída para a entrada de Tebow como starter algo totalmente justo e necessário para que o New York Jets caminhe bem nessa temporada.

Embora o quarterback vindo do Denver Broncos também seja visto com certa desconfiança, a atual situação da franquia (2 vitórias e 3 derrotas) mostra que é necessário uma mudança ousada, é preciso que se corra um risco, é preciso uma mudança na cara da equipe e a entrada da mítica figura de Tim Tebow no lugar de Sanchez é uma excelente solução para tais pontos.

Está certo de que Tebow não é um jogador dotado de talento sobrenatural, no entanto, é um jogador diferenciado, tem um caráter de um líder e é capaz de renovar os ânimos dos Jets mesmo que os demais atletas do sistema ofensivo sejam pífios, ainda mais quando se diz quanto a qualidade dos recebedores. E, caso a mudança não dê certo e a franquia afunde, poderá ser dito que pelo menos ocorreu uma tentativa de mudança visando uma melhora.

Caso não venha uma sequência de vitórias e glórias, a presença de Tebow como titular do time atrairá os olhos da torcida mesmo que a fase não seja boa. Afinal, o tão badalado quarterback é um show à parte, uma figura intrigante, que, com certeza, motivará o torcedor a acompanhar os jogos.

Nesta 6ª semana de NFL, o confronto dos Jets é contra o Indianapolis Colts. As chances de Tim Tebow começar jogando são muito boas. Por isso, nada mais justo do que acompanhar para ver os frutos que a franquia poderá colher com essa mudança que, realmente, vai se mostrando necessária.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Good Cutler, bad Cutler?


Por: Gabriel de Jesus (@birigdjow)


Depois de estrear vencendo o Indianapolis Colts por 41 a 21, com seu quarterback Jay Cutler lançando para 333 jardas, dois touchdowns e apenas uma interceptação, os Bears iriam enfrentar seu eterno rival, o Green Bay Packers, no Lambeau Field. Durante a semana, Cutler deu uma declaração dizendo que seus rivais precisariam de sorte no jogo do Thursday Night Football, e os grandes rivais da sua equipe deram.

Deram sorte de Brandon Marshall, o principal alvo do camisa 6 de Chicago, estar sumido (apenas duas recepções para 24 jardas, ambas no segundo tempo) e se render facilmente à defesa que ano passado foi a pior da liga e pior da história da NFL em jardas aéreas, além do fato do seu principal running back Matt Forte ter se machucado no começo do 3º período.

A competência vem pelo fato dos Packers terem tido uma atuação defensiva magistral. Defesa essa que teve Clay Matthews, Charles Woodson, Tramon Williams e Jerron McMillian cedendo apenas 285 jardas, um touchdown e apenas 10 (sim, apenas 10) first downs.

Após ter acertado apenas 11 passes de 27 tentados, Jay Cutler foi apontado como principal culpado da derrota dos Bears. Todavia, a culpa passa longe de ser somente dele visto que a linha ofensiva da franquia teve uma atuação bastante apática.

Semelhante à exibição bisonha do Packers contra o 49ers lá mesmo no Lambeau Field, a linha ofensiva dos Bears dava espaços gigantes que levaram Cutler a ter que se apressar por 11 vezes na partida, ser sackado sete vezes e ser interceptado quatro vezes.

Durante o jogo, o QB da equipe de Chicago demonstrava claro nervosismo com sua linha ofensiva, principalmente com o offensive tackler J'Marcus Webb, que indubitavelmente foi xingado até o caminho de volta à Illinois por seu quarterback.

Enquanto o ataque foi péssimo, a defesa dos ursos fez muito bem seu papel sackando A-Rod seis vezes, forçando um fumble e interceptando o passe do MVP uma vez. Mas, em Green Bay, se você não pontuar, eles pontuam.

Apesar da derrota na noite de ontem, o Bears tem grandes chances de ir ao playoffs como wild-card, tendo em vista que Green Bay é o grande favorito a levar a conferência. Porém, para que tal feito seja realizado, a franquia de Chicago depende bastante de boas atuações de Jay Cutler e, ainda mais, da linha ofensiva em geral.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O sobe-desce da 1ª semana da NFL

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

Chegou ao fim, ontem, a primeira semana da NFL. Com isso, separei alguns destaques positivos e negativos dela no esquema sobe-desce. Escolhi quatro positivos e quatro negativos, por isso, gostaria de deixar claro que alguns fatos relevantes ficaram de fora, todavia, busquei colocar os de maior apelo público. Vamos ao que interessa!


Robert Griffin III: O tão badalado calouro foi o primeiro quarterback nascido na década a iniciar um jogo da NFL e sua estreia na liga foi simplesmente sensacional. Com 19 passes acertados em 26 tentativas, o jovem lançou para 320 jardas e dois touchdowns, liderando o Washington Redskins na excelente vitória sobre o New Orleans Saints.

Peyton Manning: Após ter se ausentado por lesão da última temporada e ter se transferido para o Denver Broncos, Peyton está de volta e sua reestreia na NFL foi genial. Ficou notório que o jogador perdeu um pouco de sua força, contudo, sua habilidade segue a mesma e, pela sua estreia, não é exagero algum dizer que ele pode ser responsável por levar a franquia de Denver a um altíssimo patamar.

Baltimore Ravens: Se Joe Flacco jogar o que jogou na noite de ontem diante dos Bengals e a defesa se comportar da fabulosa maneira que se comportou, é provável que os Ravens consigam ir longe. É muito cedo para classificar o time como um grande favorito, ainda mais quando se trata de um time que conta com o tão oscilante Flacco. Apesar dos apesares, uma coisa já ficou clara: qualidade não falta.

Adrian Peterson: Depois que se lesionou no fim de 2011, Peterson reacendeu dúvidas quanto ao fato se seria capaz de voltar a jogar em alto nível. Entretanto, bastou o primeiro jogo da temporada para acabar com as incógnitas. Na vitória dos Vikings sobre os Jaguars, o running back correu 84 jardas, assinalou dois touchdowns e mostrou que tem tudo pra ser o grande nome do ataque da franquia de Minnesota na atual temporada.


Indianapolis Colts: O ataque do time tem tudo pra melhorar de acordo com a evolução do calouro Andrew Luck, no entanto, a defesa precisará de mudanças drásticas caso o time pretenda fazer uma boa temporada. Na derrota diante do Chicago Bears, o sistema defensivo dos Colts deu enorme espaço para Brandon Marsshall receber com certa facilidade os excelentes passes de Jay Cutler, além do ataque terrestre que também deitou e rolou.

Michael Vick: No ano passado, Michael Vick decepcionou os torcedores não só pelas lesões, mas também pela grande quantidade de interceptações que sofreu. E a atual temporada começa de maneira ainda pior para o quarterback. Na sofrida vitória diante do Cleveland Browns, Vick sofreu quatro interceptações e já reacendeu várias dúvidas quanto ao que realmente pode render.

Juízes substitutos: Em meio a todo impasse relacionado aos árbitros principais, a primeira semana deixou claro que os juízes substitutos não tem tantas condições de coordenarem os jogos. Decisões confusas como as que vieram tomar durante alguns jogos podem trazer problemas maior lá na frente e prejudicar um bom andamento da temporada.

Green Bay Packers: A franquia é apontada por muitos como a grande favorita a vencer o Super Bowl, no entanto, a estreia da equipe de Aaron Rodgers e cia fez com que uma incógnita se acendesse quanto ao rendimento do time, tudo isso em função dos erros defensivos. A derrota diante dos 49ers pode ser considerada um acidente de percurso, mas que fique claro que nos próximos jogos o quarterback adversário não pode ter todo o espaço que Alex Smith teve na partida.

Desjejum saboroso

Com Tim Tebow no banco, Mark Sanchez tem que mostrar serviço para seguir como o quarterback titular do New York Jets
Por: Edgley Lemos (@edgleylemos)


O New York Jets fez uma pré-temporada horrível. Perdeu todos os quatro jogos e marcou poucos pontos. Contratou Tim Tebow para pressionar o já pressionado Mark Sanchez, que na última temporada teve bons momentos, porém, nos momentos decisivos o QB cedeu a pressão e não conseguiu levar os Jets aos playoffs.

O jejum dos quarterbacks na pré-temporada, que não conseguiram lançar nenhum touchdown, foi constrangedora. A situação foi tão vexatória que Mark Sanchez prometeu, após o último jogo de preparação, que os touchdowns sairiam na temporada regular. O QB acertou foi profético, pois logo no primeiro jogo os Jets venceram o Buffalo Bills por 48 a 28. Sanchez lançou 3 TD’s, 266 jardas e apenas uma interceptação. Números que animam o torcedor dos Jets.

A empolgação, no entanto, vai por água abaixo quando os torcedores se lembram dos jogos decisivos da última temporada. O New York Jets é uma equipe com ambiente muito conturbado. No fim da última temporada, no jogo em que Sanchez jogou fora a classificação para os playoffs, os próprios companheiros de equipe criticaram publicamente o QB. Portanto, para esta temporada, Tim Tebow foi contratado e exercerá, com certeza, ainda mais pressão sobre Sanchez.

Talvez com Tebow no banco, Sanchez melhore, seja menos displicente e resolva quando o time precisar. Ou talvez a pressão vinda do banco só piore e Sanchez seja relegado ao banco.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Estreia coalhada

O Green Bay Packers não começou a temporada da melhor maneira possível e foram derrotados pelo San Francisco 49ers

Por: Gabriel De Jesus (@birigdjow)

10 de outubro de 2010. Essa até então era a última que o time de Green Bay perdera jogando em Wisconsin pela temporada regular da NFL (na ocasião, o Miami Doplhins venceram por 23 a 20). Passado pouco menos de dois anos em relação a tal ocorrido, os Packers voltaram a perder jogando em seus domínios e logo na estreia da atual temporada diante do sempre forte San Francisco 49ers.

Defesa inexistente, muitas penalidades, jogo terrestre que faz doer o coração dos torcedores, ataque aéreo não tão efetivo, time adversário num dia muito feliz. Isso resultou a primeira derrota no Lambeau Field dos cabeça de queijo na temporada regular em quase dois, afinal, já haviam perdido a semifinal dos Divisionals em janeiro contra o New York Giants. Jogo de janeiro esse que se assemelhou muito com o jogo de ontem.

A defesa de San Francisco conseguiu anular bem Jordy Nelson e Greg Jennings, principais alvos de A-Rod, que utilizou muito Jermichael Finley (que incrivelmente dropou duas de três bolas que foram em sua mão), James Jones (que cometeu muitas penalidades) e o baixinho Randall Cobb (melhor jogador nessa estreia), responsável por um retorno de 77 jardas que deu sobrevida aos Packers, porém tudo foi em vão.

Se de um lado a jogada que dava certo era do MVP da temporada passada com o camisa 18, do lado vermelho era a conexão Alex Smith-Randy Moss que se mostrava eficiente tanto que culminou no primeiro touchdown da partida.

Além do time cinco vezes campeão do Super Bowl estar jogando muito, a sorte estava do lado deles. No apagar das luzes no primeiro tempo, o interminável David Akers arriscou um field goal de 63 jardas, a bola pegou na base do Y e passou. Agora, com tal tento, Akers divide o recorde de field-goal mais longo da história da NFL com Sebastian Janikowski (Oakland), Jason Elam (Denver) e Tom Dempsey (New Orleans).

Na volta do intervalo, o time comandado por Mike McCarthy jogou melhor, chegou a estar a oito pontos da prorrogação em sua última posse, mas a OL do time verde-amarelo não ajudou muito A-Rod, que, sobre pressão, não conseguiu avançar o necessário nem mesmo com a tentativa de quarta descida e o jogo fechou em 30-22 para o San Francisco 49ers, na partida considerada pelos jogadores dos Packers como a mais difícil da temporada regular.

Agora, resta aos Cheesehead esquecer esse jogo. Já na quinta o adversário é seu maior rival e segundo maior campeão da história da NFL, o Chicago Bears, de novo na Tundra Congelada. O confronto é importantíssimo já que os Packers são a única franquia da NFC North com o recorde 0-1, todos seus rivais de divisão ganharam na primeira semana. Apesar disso tudo, é bem provável que nada ameace o reinado do time de Green Bay na divisão, visto que representam o favorito a representar a Conferência Nacional no Superdome, em Nova Orleans, no dia 3 fevereiro de 2012.

domingo, 9 de setembro de 2012

Prognósticos excelentes

Robert Griffin III superou as expectativas e teve uma estreia mais do que perfeita junto ao Washington Redskins


Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

O Washington Redskins não é um dos times que entram bem cotados para a atual temporada da NFL, tanto que uma vaga na pós-temporada é algo considerado utópico. Todavia, a estreia do time frente ao poderoso New Orleans Saints em Nova Orleans mostrou que o time tem tudo para deixar o status de irrelevante de lado e ser uma das surpresas da temporada. Ou seja, o grande triunfo por 40 a 32 na tarde deste domingo só passa excelente impressão para o torcedor, que ainda viu o badalado calouro Robert Griffin III superar as expectativas e contar com uma estreia fabulosa. 

É fato que, mesmo com bons nomes, a defesa dos Saints deixou a desejar e se portou de maneira bisonha em campo. Só que hei de se ressaltar que o ataque dos Redskins postou-se de maneira magistral em campo ao buscar fazer com que RGIII tivesse uma abertura ainda maior para usar de suas principais categorias: a enorme potência nos passes e velocidade fora do comum. O passe de 88 jardas do jovem de 20 anos que culminou no primeiro touchdown da partida acentuou de que a adaptação do vencedor do Heisman Trophy 2011 será mais fácil e que, de certa forma, ele já se sente em casa.

Enquanto o ataque comandado por Griffin foi muito bem, a defesa da franquia de Washington também não deixou a desejar. A linha secundária trouxe menos problemas do que era esperado, já os linebackers e a linha defensiva se comportaram de maneira eficiente. 

O bom comportamento defensivo se deu muito em função do excelente desempenho ofensivo que soube manter muito bem a posse de bola o que diminuiu o tempo de ação de Drew Bress, que foi muito bem ao não hesitar quando teve esteve em campo.

Apesar de excelentes pontos a serem ressaltados não dá para chamar a atuação dos Redskins de perfeita em função de um desempenho irrisório do punter Sav Rocca. Em meio a diversas jogadas que resultaram em punições, o jogador ainda conseguiu ter um punt bloqueado que resultou em touchdown dos Saints. São erros primários que não podem voltar a acontecer, precisa haver um trabalho mais eficaz voltado a este para evitar de toda forma que volte a acontecer.

Com uma estreia brilhante de Robert Griffin III (19 passes completados de 26 tentativas, 320 jardas, 2 touchdowns e nenhuma interceptação) e uma vitória sobre a excelente equipe do Saints é de se prever que os Redskins possam colecionar surpreendentes vitórias e quem sabe transformar a utopia em realidade. Ainda é cedo para prever tudo isso só que é certo que a vitória de hoje passou excelentes prognósticos.